quinta-feira, 9 de abril de 2015

Lá se vai mais um caixa eletrônico

Bandidos explodem caixa em posto de combustível de Caraguá

Explosão destruiu tudo (Fotos: Marcio Rodrigues)


Relatar explosões de caixas eletrônicos no Litoral Norte se tornou uma coisa corriqueira para os jornalistas de plantão. Até parece que perdeu a graça a destruição que isso provoca. Não só a destruição física do local, mas também a psicológica daqueles que vivenciam este momento de terror. Sim, porque em muitas vezes tem sempre alguém trabalhando, em casa, passando pelo local...

Esta madrugada o ataque chegou, mais uma vez, em Caraguatatuba, quando bandidos fortemente armados com fuzis explodiram o equipamento da Caixa Econômica Federal (CEF) que fica localizado no posto de combustível Asa Delta, no Pontal Santa Marina após renderem os funcionários do estabelecimento.



Era por volta das 3h30. Uma explosão só, vidros estilhaçados e o equipamento de onde sai o dinheiro destruído. A informação da polícia é que levaram tudo e fugiram tranquilamente.


Qual o efeito disso? Além do risco, a sociedade vilipendiada de seus direitos. Recentemente, a reclamação na Costa Sul de São Sebastião era justamente a falta de caixas eletrônicos para sacar dinheiro já que as principais agências se localizam na região central. Todos destruídos por bandidos. Comerciantes não querem mais se arriscar a ter seus estabelecimentos destruídos com o impacto das explosões – geralmente os criminosos usam dinamites – fora o risco de morte.

A pergunta que não quer calar. Quem se responsabiliza pelas perdas desses quiosques? Os bancos, os comerciantes, a comunidade? E os bandidos? Como conseguem se safar assim tão facilmente, provocando os estragos e fazendo a polícia de boba? No litoral, a situação é mais gritante e ousada porque muitos se acham piratas e ainda fogem pelo mar.

A área de fiscalização é muito grande. Isso a gente sabe. Recentemente a Polícia Federal reativou seu Núcleo Especial de Policiamento Marítimo (Nepom) para ter uma maior atuação no mar. Mas o número de policiais é suficiente? E as nossas rodovias? Será que se houvesse um sistema de monitoramento eficiente e mais abrangente não haveria uma investigação melhor?


Fica aí a pergunta.

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