Foto: Divulgação |
A
situação continua sem solução. A paralisação dos quase 800 trabalhadores da
empresa Queiroz Galvão, empresa terceirizada contratada pelo governo do Estado para
execução das obras do Contorno Sul da Nova Tamoios – lotes 3 e 4 – que ligará a
Costa Norte de São Sebastião ao Porto da cidade, completa nesta quinta-feira
uma semana.
Os
trabalhadores reivindicam um aumento de 10% no salário-base, até como forma de
equiparação com os trabalhadores da empresa Serveng, que também atua em outros
trechos do empreendimento. Além disso, cobram a chamada PL (Participação de
Lucros), cuja promessa da Queiroz Galvão foi para novembro do ano passado.
Seria o valor do salário-base de cada trabalhador.
Até
que a empresa se manifeste ou abra negociação, os trabalhadores prometem continuar
de braços cruzados. Uma comissão de trabalhadores foi escolhida para participar
das negociações.
Procurada,
a empresa Queiroz Galvão não se manifestou sobre o assunto. Já o Governo do
Estado, através da Dersa, detentores do contrato, disseram em nota que exigem a todas as suas contratadas o
cumprimento integral das leis trabalhistas, bem como a garantia das boas
condições de trabalho. Nesse momento, a Companhia aguarda a conclusão das
negociações entre empresa e trabalhadores e a rápida retomada das atividades.
Iniciada em junho do
ano passado, as obras do Contorno Sul compreendem cerca de 9,3 quilômetros de
pista, além de túneis. O empreendimento é orçado em R$ 818 milhões com previsão
de término de 36 meses (ou seja, junho de 2017).
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