terça-feira, 28 de abril de 2015

Briga em saída de escola no Massaguaçu acaba em morte

Tragédia na Massaguaçu - O adolescente Marcos Vinicius da Silva Amorim, 17 anos,  foi morto no início da tarde desta terça-feira (28), após ir buscar a namorada em frente à escola estadual Benedito Miguel Carlota, na Massaguaçu, região norte de Caraguá.


Marcos foi ferido no pescoção e caiu no chão (Foto: Reprodução)


Segundo testemunhas, o autor foi Nicolas Victor, 18 anos, que foi preso em flagrante logo após o crime.

A namorada da vitima, L.C.S., 16 anos, conta que os dois já estavam na rua, em frente à escola, quando Victor teria parado de bicicleta e iniciado uma discussão.

"Ele começou a xingar o Marcos e, de repente, jogou a bicicleta no chão e deu o soco em seu pescoço". 

Com o impacto, o rapaz caiu no chão e bateu a cabeça. Ele teve uma parada cardiorrespiratória e morreu ainda no local.

A suspeita é que o agressor tenha usado um soco inglês.

Segundo L., os dois eram amigos, mas há alguns meses tiveram uma briga e desde então não se falavam.

Após o ataque, Nicolas Victor teria ido para sua casa, local onde foi encontrado por policiais militares.

O corpo de marcos será velado no Cemitério Parque Bela Vista, no Jetuba, das 9h às 16h, onde será enterrado.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Chacina deixa três mortos no Tinga e ônibus é incendiado


Rapazes foram mortos em frente a um bar no Tinga (Foto: Divulgação)

Três homens foram mortos no início da noite desta segunda-feira (27) em um bar localizado no bairro Tinga, região central de Caraguatatuba. Eles foram atingidos por tiros. Um chegou a ser socorrido pela viatura do Samu ao Pronto-Socorro, mas não resistiu.


Pouco tempo após a chacina, um ônibus da Praiamar, empresa responsável pelo transporte urbano no município, foi incendiado no ponto final do bairro que fica à rua Marechal Deodoro da Fonseca, em frente ao bar onde ocorreu o crime.

Pouco tempo depois um ônibus da Praiamar foi queimado (Foto: Divulgação)



Informações iniciais dão conta que havia vítimas no veículo. As polícias Militar e Civil se encontra no local. Em breve, mais informações sobre os dois casos.

sábado, 25 de abril de 2015

Depoimento emocionante de um sobrevivente no acidente do Buraco do Cação



Uma semana depois do acidente que causou comoção em Ilhabela, onde Marcela Reis, 32 anos morreu em um acidente no local conhecido como ‘Buraco do Cação’, o piloto do jet ski, o empresário Leonardo Bertocco, deu um comovente depoimento a Caio Gomes, do ‘Tribuna do Povo’, o qual reproduzo aqui.

“Somente hoje estou conseguindo voltar para o meu computador... E decidi contar para você o que se passou na gruta do cação no último domingo, bem como a minha relação com o mar...

Meu contato com o mar se iniciou na minha adolescência, na década de 80, nesta época eu passava muitos dias nadando no mar... Como minha mãe tinha um apartamento na Praia Grande, município do litoral sul, eu passava mais de 90 dias por ano na praia, e como nesta época minha vida se resumia a estudar e competir em competições de natação tinha muita cumplicidade com o mar...

Como as praias de Praia Grande, são diferentes das de ILHABELA, lá era muito comum pessoas se afogarem... E sempre que eu via que alguém precisava de ajuda no Mar, eu entrava e conseguia trazer a pessoa em segurança para a areia...
Por um tempo, isto se tornou uma rotina, ao ponto de achar que o mar jamais poderia me vencer...

Eu entrava no mar em qualquer situação e mesmo com ondas e correnteza sempre conseguia superá-lo...

Em cada resgate bem sucedido eu sentia orgulho de poder ter ajudado uma pessoa desconhecida a continuar com sua vida...

Mas um dia isto mudou... Eu estava sentado na praia comemorando o novo emprego de meu amigo, quando ele e a namorada foram para um banho de mar... Em apenas alguns minutos, ela voltou correndo e gritando por ajuda, dizendo que ele estava se afogando! Entrei imediatamente no mar, e em menos de cinco minutos, já colocara meu amigo de volta na praia, porém nesta época ainda não conhecia os procedimentos de RCP (Recuperação Cardo Pulmonar) e até a chegada dos bombeiros, meu amigo acabou falecendo...

Percebi então que com o Mar não se brinca... Com o Mar não pode vacilar...

Percebi que eu não era invencível...

Quando passei a frequentar ILHABELA, nos anos 90 eu já havia feito cursos de Mergulho e de medic first aid (Primeiros Socorros no Mar), para ter conhecimentos e não mais ser surpreendido em situações de emergência...

Assim que construí minha casa na Ilha, uma das primeiras coisas que fiz foi adquirir um barco... Tive diversos nestes últimos anos... E sempre considerei minhas embarcações como “AERONAVES”, pois eu sempre dizia que elas nunca poderiam falhar, pois, caso falhassem nossas vidas correriam riscos... Nestes anos todos enfrentei diversas condições de Mar... Dei mais de cem voltas ao redor da Ilha... Nem sei quantas vezes estive no Buraco do Cação...

Já minha relação com as motos aquáticas começou em 1999... Tive diversos modelos e desde que conheci os modelos da Yamaha, numa mais troquei de marca, justamente por considerá-la a mais segura e confiável.

Existem muitos vídeos destes meus passeios, encontros com golfinhos, com baleias, com pinguins e em praticamente todo o perímetro de Ilhabela... Nestes mais de quinze anos andando de motos aquáticas, nunca arranhei um dedo sequer...

Também havia muito cuidado com a preparação dos nossos passeios e viagens... Sempre consultávamos os sites meteorológicos para não ser surpreendido por alguma mudança súbita do clima...

Muitos passeios acabavam sendo mudados ou adiados se fossem percebidas condições inseguras...
No domingo, antes do passeio, consultei o site Windguru, que informava tempo nublado para todo o domingo, e chuva para a segunda feira... (o que não se confirmou)

Eu estava com um grupo de amigos em casa, comemorando o aniversário de um sobrinho, e dentre estas pessoas estavam minhas amigas Andrea e Marcela...

Como no sábado já havia passeado com a Andrea (ido até a praia do poço) e a Marcela nunca havia andado de moto aquática, convidei a Marcela para um passeio, e como ainda havia uma vaga na moto aquática a Andrea veio também...

Decidimos sair com duas motos aquáticas, (Eu Andrea e Marcela em uma, e minha namorada e o filho na outra) Combinamos de ir para o sul, e caso o mar estivesse bom, iríamos para o Bonete...

Saímos do Ilhajet Club por volta das 11:45 da manhã, e em frente á praia do Julião fomos abordados por uma patrulha da marinha que fazia a inspeção naval...

Ficamos aproximadamente 20 minutos e fomo liberados para seguir com o passeio... Passeando pela costa da ilha, ia dizendo o nome das praias, lugares interessantes, bem como mostrando a localização dos naufrágios que estavam em nossa rota... Tudo transcorria maravilhosamente bem, o mar muito calmo, a navegação tranquila... Decidimos então, como o mar estava calmo o suficiente para irmos até o Bonete...

Passando pela pedra do japonês, e passei a navegar mais próximo da costa, para mostrar as maravilhas das formações rochosas para as meninas...

Chegamos rapidamente na formação rochosa do Cação... Passamos em frente à primeira gruta, virei e retornava lentamente mostrando toda beleza e magnitude daquela formação...

Quando fomos surpreendidos por uma forte ondulação...

Esta ondulação atingiu a moto aquática pelo lado esquerdo, fazendo com que nós nos desequilibrássemos e caíssemos na água... Como eu estava em baixíssima velocidade, o impacto fez com que eu caísse do lado direito da moto aquática, porem com a chave de segurança ainda no contato...

Isto fez com que nossa moto aquática virasse em direção à gruta do cação, e antes que nós pudéssemos subir a bordo, fomos atingidos, agora por uma grande onda que nos arrastou para dentro da gruta...

Ocorre que como estávamos os três apoiados no mesmo lado da moto aquática, a mesma acabou virando de ponta cabeça dentro da gruta.

Começava ai um pesadelo que não teria mais fim...

Dentro da gruta, minha primeira reação foi a de tentar desvirar a moto aquática para podermos embarcar e seguir viagem... Porem não conseguia apoio suficiente para reverter à embarcação, bem como as meninas não conseguiam me ajudar nesta tarefa!
Decidimos então abandonar a embarcação e sair de dentro da gruta! Começamos a nadar em direção á saída, e quando já na fora da garganta da gruta, aparecia outra onda e nos mandava de volta...

Tentamos pelo menos cinco vezes este procedimento, e percebi que por cima das ondas não conseguiríamos sucesso, pedi para que as meninas se mantivessem calmas e poupassem energia, pois tinha certeza que a outra moto aquática havia visto nosso acidente e iria providenciar socorro, mas também sabendo da distancia que estávamos do canal, estimei para as meninas que o socorro poderia demorar até umas duas horas para chegar...
Ficamos aguardando de forma tranquila e calma, pois estávamos com colete e flutuando com tranquilidade, cada uma agarrada a um banco da embarcação...

Conforme o tempo foi passando fiquei pensando em alternativas de como sair dali... Uma seria tirar o colete e passar sob a arrebentação na garganta... Ai pegar uma corda com uma bóia para puxar as meninas...

Mas se ao sair não tivesse corda disponível? Não poderia voltar caso não tivesse, e em hipótese alguma cogitava deixar as duas sozinhas na gruta... Já tentar com que elas nadassem comigo sem o colete era um risco muito grande, pois caso algo desse errado eu só poderia arrastar uma delas...

O tempo passava, e apesar de termos combinado de comer um peixinho assim que saíssemos da gruta, comecei a me preocupar quando vi que as ondas começaram a aumentar de intensidade e frequência com que entravam na gruta!

Já não era possível sequer se aproximar da garganta da gruta... Isto decorrido aproximadamente duas horas após o acidente... Avisei as meninas que o socorro já devia estar bem próximo, e que a qualquer momento iríamos ver uma bóia com uma corda para nos tirar dali!

Escutamos então gritos vindos do lado de fora da gruta! Respondemos com a esperança de que o socorro já havia chegado e em breve aquele pesadelo iria terminar...
Mas não! Ao invés disto, passamos a ser castigados cada vez mais pela fúria das ondas e não entendia o porquê da demora do socorro... A única coisa que precisávamos era de uma corda e uma boia!

Rapidamente as condições do mar pioraram dentro da gruta e passamos a ser atingidos agora pelos destroços da embarcação! Os bancos que serviram de apoio para as meninas se desfizeram! A Marcela passava agora a maior parte do tempo pendurada em mim! E Isto já com mais de três horas de espera! Não compreendia a dificuldade de nos mandar uma boia com uma corda!

Com o agravamento da situação, pedia para as meninas mantivessem a calma e que prendessem a respiração cada vez que uma grande onda adentrasse a gruta. Podíamos perceber que iríamos ter companhia quando a entrada da gruta ficava “escura”, nestas ocasiões uma grande onda estava a caminho!

Os destroços da embarcação passarão então a ser mais um obstáculo que tínhamos que enfrentar! Apesar de eu tentar isolá-los das meninas, invariavelmente algum acabava por nos atingir! Fiquei muito preocupado quando um dos destroços atingiu o rosto da Andrea...

Com a agitação constante do mar dentro da gruta, passamos a nos chocar com as pedras e nos ferir com as cracas e mariscos... Começavam agora a aparecer cortes e mais cortes em nossos corpos...

E além de se concentrar em não beber água do mar, tínhamos também que nos preocupar com os destroços...

A situação passara agora para uma fase crítica... Dentro da gruta passamos a gastar muita energia para escapar das ondas e dos destroços... Percebi nesta hora que nossas chances de escapar dali estavam diminuindo drasticamente... Não conseguia entender porque quase quatro horas após o acidente não havia chegado nossa bóia de salvação...

Quem me conhece sabe que não sou de ficar fazendo pedidos para Deus! Porem nesta tarde fiz um pedido: - Que se ele tivesse que levar alguém dali, que eu fosse o escolhido! 

Já havia examinado toda a gruta a procura de um ponto que pudéssemos nos apoiar e sair da água caso tivéssemos que passar a noite ali a espera de uma melhora nas condições do tempo, mas percebi que não havia um só ponto seco na gruta...

Agora mais um fantasma passava a nos atormentar... Estávamos rapidamente perdendo temperatura corporal! Olhei ao redor e não tinha nada que eu pudesse usar para aquecer as meninas! Nem ficarmos grudados era possível devido à agitação do mar dentro da gruta.

De tanto ficar nadando com a Marcela pendurada em mim, comecei a ter câimbras... Nestes momentos parava de nadar e procurava apoiar a perna nas rochas para poder reverter à câimbra... Eu sabia que caso tivesse câimbra nas pernas, seria o fim...

Com o passar do tempo e a temperatura caindo, as frequências dos princípios de câimbras aumentaram muito... E como o socorro não chegava, achei que não viria mais...

Eu não fazia ideia do que estava acontecendo do lado de fora... Agora já não tinha mais força ou energia para sair da gruta e retornar com uma corda... Minhas forças estavam no fim...

Neste momento, adentrou um bombeiro na gruta e nos perguntou quem estava em piores condições... Informamos que a Marcela era quem estava sofrendo mais com a baixa da temperatura...

Ele então iniciou os preparativos para retira-la da gruta... Prendeu á numa corda... Afastou-se de nós, mas instantes depois voltou com a Marcela, dizendo que o “Jet Ski atrapalhou a saída vou ter que voltar daqui a pouco para buscá-la!”.
Ai ele desapareceu nas ondas!!! Como assim atrapalhou a saída???

Ficamos sem entender... Mas com esperança de um breve retorno!
Porém mais uma vez veio a frustração... Nada! Longos minutos se passarão e não entendíamos porque ninguém voltava!!!

Nisto num momento de calmaria avistamos uma corda flutuando!!! Era o que tanto precisávamos para poder sair dali! Agora estávamos com uma bóia circular e uma corda! Tudo o que havíamos desejado desde o inicio! As duas meninas ficaram segurando na bóia enquanto eu as puxava com uma mão e ia puxando a corda com a outra... Os problemas começaram quando estávamos atravessando a garganta, a corda ficou “frouxa”... Não conseguia mais avançar rapidamente... Eu já avistava a embarcação dos Bombeiros e vários barcos ao redor só que não podia acenar para eles nos puxarem, pois estava com as duas mãos ocupadas... Comecei a acelerar ao máximo a puxada da corda, mas a cada puxão mais corda vinha na minha mão... Neste momento outra grande vaga veio em nossa direção... Usei toda a força que possuía para segurar a corda e as meninas... Não consegui... 

Neste momento achei que tudo estava perdido... Gastei as ultimas fontes de energia que ainda possuía nesta tentativa... Não conseguia mais respirar... Não conseguia mais nadar... Minha sorte foi que esta ultima onda me jogou sobre uma pedra no fundo da gruta que me permitia ficar com o dorso fora da água sem a necessidade de bater os pés...

Estava definhando rapidamente... A frustração de ter chegado praticamente fora da gruta e ter retornado para dentro causava uma sensação terrível de fracasso... Neste momento nossa amiga Marcela nos deixou... Ela não resistiu à hipotermia e acabou sucumbindo...

Tive que mais uma vez reunir energia não sei de onde para me aproximar da Andrea e tentar confortá-la e dar esperança para que ela aguardasse o socorro... Eu mesmo já não acreditava que alguém iria nos resgatar, e não tinha mais forças para qualquer tentativa... Era tudo uma questão de tempo... Pouco tempo...
Nisto mais um bombeiro adentrou a gruta e perguntou por quem estava em pior condição... Informei que era a Andrea e pedi que ela a tirasse o mais rápido possível...

Fiquei só na gruta com a Marcela... Não conseguia entender porque estivemos tantas vezes tão perto de sair dali e não conseguimos... Respirava com muita dificuldade e não tinha mais forças para enfrentar as ondas... Estava cada vez mais fraco e engolindo cada vez mais água...

Uns vinte minutos se passaram até que dois mergulhadores adentraram novamente na gruta... Confesso que achei que mesmo com eles não conseguiria mais sair... Já não tinha mais força para segurar a corda... Um deles me prendeu a uma espécie de bóia e foi comigo na saída... Fomos resgatados por um bombeiro que nos esperava na saída numa moto aquática e me levou a um bote dos bombeiros...

Não sei como subi a bordo... Quando percebi estava deitado na embarcação sentindo muito frio e sem conseguir respirar... Ofereceram-me oxigênio e acredito que isto foi primordial para que eu chegasse com vida ao hospital.

No Hospital Mario Covas fui atendido com extrema cortesia e profissionalismo. E nas poucas vezes que estive no Hospital sempre fui bem atendido!

Os médicos e médicas que me atenderam, bem como os enfermeiros e enfermeiras que me trataram com extremo carinho! Eu estava extremamente debilitado, com uma sede “mostro”, e nunca na minha vida um copo de água teve sabor tão maravilhoso!

Passei a noite toda acordado, pois as feridas não me deixavam dormir, e a cada vez que fechava os olhos escutava o barulho das ondas e via as imagens delas entrando na gruta.
Minha noite só foi suportável, porque durante toda a madrugada, uma enfermeira de nome Susan, oriunda do Bonete e em avançado estado de gravidez passou por varias vezes no meu leito para cuidar de minhas feridas... E diminuir minha dor...

Mas a dor mais profunda ainda estava para por vir... Foi na manhã seguinte quando os pais de minha amiga Marcela vieram me visitar! Como explicar para eles que não consegui tira-la de lá com vida! Como explicar para eles que por mais que eu tenha me esforçado, por mais que eu tenha tentado fracassei em tira-la de lá com vida... Não existe no mundo dor maior do que a perda de um filho! Nós não estamos preparados para isto acontecer! Desde pequenos somos programados para ver nossos avós partir... Depois nossos pais... Quando a ordem é invertida, o mundo parece acabar... A dor parece não ter fim...

Ainda hoje não consigo entender como um passeio tranquilo e feliz se transformou numa enorme tragédia!

Não tem uma só noite que não feche os olhos e não sinta o mar me arrastando... O barulho aterrorizante das ondas batendo na gruta... Não veja as imagens do pior dia da minha vida...
E sempre ficam as questões martelando na minha cabeça:
E SE...

Qualquer um dos detalhes abaixo citados fosse modificado, a tragédia poderia ter sido evitada:

Se tivéssemos ficado mais tempo ou menos tempo na fiscalização da Marinha poderíamos mudar o timing de quando o Jet passava enfrente a gruta, e a primeira onda não nos atingiria...

Se estivéssemos com velocidade superior enfrente a gruta quando a primeira onda nos atingiu, o Jet não iria desequilibrar e não teríamos caído no mar...

Se não tivéssemos caídos todos para o mesmo lado o Jet não teria virado de encontro com a entrada da gruta...

Se ao cair do Jet a trava do botão de emergência tivesse escapado e paralisado imediatamente o Jet, não teríamos nos aproximado tanto da entrada da gruta...

Se quando a segunda onda que nos atingiu, não tivesse virado o Jet, poderíamos ter saído rapidamente lá de dentro. 
Se tivéssemos conseguido desvirar o Jet rapidamente teríamos saído de lá ilesos...

Se tivéssemos abandonado os coletes poderíamos ter saído a nado quando o mar ainda estava calmo e estávamos com plena energia...

Se o socorro tivesse conseguido enviar a tempo uma boia com um cabo preso em algo fixo, teríamos conseguido sair de lá...
Se a primeira tentativa de resgate não tivesse sido abortada, todos teríamos escapados...

Portanto estar no local errado na hora errada desencadeou esta tragédia que podia sim ter sido evitada...

Agora após passar por esta situação é que finalmente entendi a gratidão que um resgatado sente por seu socorrista... Assim que me recuperar quero poder voltar ao Bonete e abraçar as pessoas que mesmo não nos conhecendo arriscaram suas vidas para nos salvar... Quero agradecer aos bombeiros que apesar de serem preparados para situações como esta estavam totalmente desequipados e tiveram que improvisar e por suas vidas em risco para nos salvar...

Quero agradecer também a todos que se envolveram de alguma forma em nosso resgate, seja pelas redes sociais, telefones, ou indo buscar apoio nas embarcações que por ali passavam...


E enfim lembrar-se de minha querida Marcela, que em qualquer lugar que esteja saiba que nunca me esquecerei de você e prometo de todas as formas procurar alguma forma de confortar sua família...

Aposentado é amarrado e morto após assalto no Capricórnio; falta de iluminação incomoda

 
A morte foi registrada por volta das 18h em sua casa; sumiço alertou vizinho (Divulgação)
O aposentado Antonio Carlos Rigatto, conhecido por seu Zico, 62 anos, foi encontrado morto na noite de sexta-feira, em sua casa, localizada na rua Tubarão, no bairro Capricórnio, região norte de Caraguatatuba.

A suspeita é que a vítima tenha sido vítima de latrocínio, uma vez que sua camionete, uma Mitsubishi TR4 branca, desapareceu. Vizinhos disseram que a vítima estava enrolada em um lençol, feito múmia e amarrada na cama. A morte foi registrada por volta das 18h.

Eles que chamaram a polícia quando perceberam que havia algo de errado. “A porta estava entreaberta, a cortina fechada de um jeito estranho e ele não era visto desde o início do dia”, contou um dos moradores que preferiu não se identificar.

O que deixa a comunidade revoltada, além do crime, é a escuridão completa que a rua se encontra há pelo menos uma semana. “Desde sábado temos pedido para a EDP Bandeirante fazer a troca das lâmpadas e a informação é que agora o serviço é de responsabilidade da prefeitura. Agora acontece esse crime bárbaro na nossa área”, lamenta um morador.

Moradores acompanham trabalho da polícia em meio à escuridão ((Divulgação)

Segundo ele, a vítima era uma pessoa carismática, o conhecia há mais de 25 anos e ele sempre gostava de correr pela praia.

O corpo da vítima, que foi morta por asfixia mecânica e sufocação direta, será enterrado no cemitério da Colina, em São Bernardo do Corpo, no ABC Paulista.



quinta-feira, 23 de abril de 2015

Radares eletrônicos começam a operar nas rodovias da região


Equipamento testado no trecho da rodovia em Caraguatatuba (Mara Cirino)


Motoristas que trafegarem acima do limite de velocidade pelas rodovias da região vão ser multados. Os radares implantados pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER) ao longo do último ano começaram a operar oficialmente na próxima segunda-feira (27).

A homologação dos novos pontos de fiscalização de velocidade foi publicada nesta quinta-feira (23) no Diário Oficial do Estado. Inicialmente, os equipamentos operam em Ubatuba (veja quadro), mas os testes estão sendo realizados em Caraguatatuba e São Sebastião.

Os aparelhos foram instalados na Rodovia Doutor Manoel Hyppolito Rego (SP-55) – a conhecida Rio-Santos que corta todo o Litoral Norte - Rodovia Monteiro Lobato (SP-50), Rodovia Deputado Nesralla Rubez (SP-08), Rodovia Amador Bueno da Veiga (SP-62), Rodovia Henrique Eroles (SP-66) e Rodovia Salvador Pacetti (SP-171).

A fiscalização terá inicio a partir da 0h de segunda-feira. O DER destaca que as vias encontram-se bem sinalizadas, com placas indicando o limite de velocidade e a fiscalização eletrônica no trecho. 

Os equipamentos foram homologados conforme a Resolução 396, de 13/12/2011, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e Portaria SUP/DER-039 de 18/06/03, e estão aprovados e registrados no Instituto de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro).


Rodovia
Km
Município
Velocidade
SP - 50
103,1 (Norte/Sul)
São José dos Campos
50 Km/h
SP - 50
161,9 (Norte/Sul)
Santo Antônio do Pinhal
50 Km/h
SP - 55
59,5 (Leste/Oeste)
Ubatuba
50 Km/h
SP - 55
73,1 (Leste/Oeste)
Ubatuba
60 Km/h
SP - 55
78,3 (Leste/Oeste)
Ubatuba
60 Km/h
SP - 58
216,7 (Leste/Oeste)
Cruzeiro
60 Km/h
SP - 62
140,6 (Leste/Oeste)
Tremembé
60 Km/h
SP - 66
097,7 (Leste/Oeste – Lombada)
Jacareí
50 Km/h
SP - 66
098,3 (Leste/Oeste – Lombada)
Jacareí
50 Km/h
SP - 171
046,9 (Norte/Sul)
Cunha
60 km/h



quarta-feira, 22 de abril de 2015

Prefeitura de São Sebastião abre processo seletivo para contratação de estagiários de nível superior e técnico


Inscrições serão realizadas  entre os dias 4 e 6 de maio no Centro e na Costa Sul

Rebeca Ingrid é estagiária do Departamento de Jornalismo da prefeitura (Foto vera Mariano/PMSS)


A Prefeitura de São Sebastião em parceria com  Centro de Integração Empresa Escola (CIEE) fará um processo seletivo com o objetivo da criação de cadastro reserva para estágio. Ao todo serão disponibilizadas vagas para 24 cursos de nível técnico e superior.

O candidato deverá comparecer aos locais de inscrição com documentos originais e cópias da cédula de identidade, CPF, comprovante de residência – anterior a fevereiro de 2013 – e um comprovante atual e certidão de nascimento dos filhos.

O interessado em participar da seleção deve ter idade mínima de 16 anos, residir em São Sebastião há dois anos e ter o cadastro atualizado no CIEE.

O valor da bolsa auxílio para estudantes de nível técnico é de um salário mínimo mensal, no valor de R$ 788 e para os de nível superior R$ 959. Os estudantes farão uma jornada diária de seis horas.

A prova escrita está prevista para ser realizada no dia 10 de maio, às 10h, e a divulgação da relação classificatória deverá ser publicada no dia 15 de maio, no site da Prefeitura (www.saosebastiao.sp.gov.br), no Boletim Oficial e no posto de atendimento do CIEE (Avenida Frei Pacífico Wagner, 653, Centro, Caraguatatuba).

De acordo com o edital de abertura do processo de seleção o candidato inscrito como portador de necessidades especiais deverá comunicá-la especificando em sua ficha de inscrição o tipo da necessidade para assegurar a previsão de adaptação da sua prova (solicitação de prova especial, braile ou ampliada).

Nível Superior 

Administração, Arquitetura e Urbanismo (cursando no mínimo o 3º ano), Ciência da Computação, Ciências Contábeis, Direito, Educação Física, Engenharia Civil, Gestão Empresarial, Gestão Pública, Gestão de Recursos Humanos, Jornalismo, Pedagogia, Processos Gerenciais, Propaganda e Marketing, Relações Públicas, Serviço Social, Turismo.

Nível Técnico  

Técnico em Administração, Técnico em Contabilidade, Técnico em Edificações, Técnico em Informática, Técnico em Recursos Humanos, Técnico em Secretariado e Técnico em Topografia.
Serviço: As inscrições serão feitas nos dias 4 e 5 de maio, das 9h às 12h e das 13h às 16h, na Rua Sebastião Silvestre Neves, 214,  e  no dia 6 de maio, no mesmo horário, na biblioteca da Costa Sul, na avenida Walkir Vergani, 79, em Boiçucanga. Mais informações: www.saosebastiao.sp.gov.br

terça-feira, 21 de abril de 2015

Bombeiros localizam corpo de mulher desaparecida no Buraco do Cação


Dois dias depois de desaparecer em um local conhecido como Buraco do Cação, uma gruta que fica próxima à praia do Bonete, extremo sul de llhabela, o corpo de Marcela Reis, 32 anos, moradora de São Bernardo do Campo (SP) foi localizado por volta das 13h por uma equipe do Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar).

Acidente foi no Buraco do Cação (Foto: Márcio Bortolusso)

Na tarde do domingo (19), ela e mais três pessoas passeavam pelo local em jets skis quando houve um acidente e a embarcação teria colidido com rochas e ela caiu no mar que estava agitado. Segundo informações das pessoas que sobreviveram, as ondas chegavam a mais de quatro metros de altura.

O corpo da vítima foi levado até o Porto de São Sebastião e dela será removido pelo Instituto Médico Legal (IML) e depois encaminhado para a sua cidade natal.
Corpo chega ao Porto de São Sebastião e é levado pelo IML  (Foto: Caio Gomes)


O casal que estava com Marcela, Leonardo Bertoco e Andrea Roza, foram socorridos no mesmo dia e levado para o Hospital Municipal Mário Covas, em Ilhabela, onde recebeu atendimento médico e foi liberado.

GBMar e Delegacia da Capitania dos Portos de São Sebastião foram acionados no mesmo dia do acidente pelo ocupante do segundo jet ski que conseguiu retornar e pedir ajuda. Desde então as buscas foram iniciadas e concluídas na tarde desta terça-feira.

Segundo o comendante da Delegacia da Capitania dos Portos, Marcelo de Oliveira Sá, foi instaurado um inquérito para apurar as causas do acidente e ele deve ser concluído em 90 dias.



sábado, 18 de abril de 2015

Pontes da Costa Sul ainda estão sem data para serem colocadas

Encontro foi realizado no gabinete de Coringa (Foto:Mara Cirino)

Vereadores de São Sebastião tiveram a oportunidade de se reunir com representantes da Construtora Volpp, na última terça-feira (14), com o objetivo de ter um cronograma da entrega das pontes da Costa Sul. O encontro foi no gabinete do presidente Luiz Antonio de Santana Barroso, o Coringa (PSD).

Após fortes chuvas e temporais registrados nos últimos dois anos, as antigas estruturas não aguentaram e deixaram moradores de Boiçucanga, Maresias e Cambury praticamente ilhados. A expectativa dos parlamentares era que a empresa desse uma data para a colocação das estruturas e conclusão do trabalho.

Não foi desta vez que isso ocorreu, uma vez que o presidente da empresa, Adriano Cesar Pereira, convidou os vereadores Ercílio de Souza (SD) e Simei da Silva (SD) para visitar a fábrica onde a estrutura metálica está sendo confeccionada, em São José dos Campos, para ser implantada sobre o rio, na estrada do Cascalho, em Boiçucanga.

O objetivo era sair de lá com uma data precisa da entrega da estrutura, mas segundo informações iniciais, não foi o que ocorreu. “A ponte está quase pronta, já está sendo pintada, mas agora precisa ver a logística para que ela possa ser trazida para São Sebastião”, antecipou Simei.

“Quando contratamos a empresa ela faria essa logística, agora informou que nós teremos de fazer, e uma das alternativas pode ser trazê-la pela Rodovia Imigrantes, mas estamos correndo atrás”, completou o dono da Volpp.

Demora

Problemas com as intempéries e pagamentos foram os motivos apontados para a demora na conclusão da obra durante explicação aos parlamentares presentes na reunião. De acordo com Airton Fragoso, administrador da Volpp, as fortes chuvas, que ocasionaram enchentes, levara parte dos trabalhos já realizados. Inclusive, em uma das obras, o curso do rio foi alterado em consequência da movimentação de pedras no Rio Cambury – 2800, no sertão do bairro.

Em relação a este item, o empresário Adriano Pereira explicou que a obra não está concluída que não foram pedras colocadas no leito, mas rochão para aguentar a força da água.

Autor do convite ao presidente da Volpp, o vereador Professor Gleivison Gaspar (PMDB) frisou que não é contrário à construção da ponte, mas está preocupado com a situação dos moradores que são os que mais sofrem com a demora na entrega.“Ninguém aqui é coitado, nem eu, nem o senhor, mas sim a população que está nessa situação”.

Em relação aos custos das obras – o governo estadual fez convênio com a prefeitura para a construção de quatro pontes – Cascalho, 2800, passarela sobre o Rio Grande, na rua Cambucaceiro (Boiçucanga) e Beco 70, sertão de Maresias – giram em torno de R$ 2 milhões, mas conforme o dono da Volpp, foi pago até o momento pouco mais de R$ 500 mil.

O motivo seria a não apresentação das medições, dado confirmado por Ricardo Rubson Santos Mattos, diretor de obras públicas da Prefeitura de São Sebastião. “Só após as medições que o governo estadual repassa o valor referente e se a empresa não fez a obra, o dinheiro não é liberado”.

Os vereadores aproveitaram a presença dos representantes da Volpp para questionar sobre alguns assuntos pendentes como demora na construção da Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) no Centro, obra de revitalização da Praia da Enseada e Construção da Praça de Kitesurf, entrega da reforma da escola estadual Nair Ferreira Neves, no bairro São Francisco, alagamentos de Centro Histórico após chuvas, inclusive em locais que antes não enchiam, além do tempo da empresa e quantas obras faz no município.

Quanto a este assunto, Adriano Pereira disse que a empresa está no nome de seu filho, que estuda arquitetura e que ele vai assumir quando se formar, além de estar em dia com a Receita Federal.
Além de Simei, Ercílio, Gleivison e Coringa, estiveram presentes na reunião os parlamentares Ernaninho Primazzi (PSC), Marcos Tenório (PSC), José Reis de Jesus Silva (PSB), Reinaldinho Moreira (PSDB), Jair Pires (PSDB), Edvaldo Pereira (PSB) e Onofre Neto (PHS). Ausente esteve Marco Fuly (PP).



sexta-feira, 17 de abril de 2015

Mais de 173 mil veículos devem passar pelas rodovias no feriado de Tiradentes


O movimento nas rodovias que cortam o Litoral Norte deve ser intenso neste feriado prolongado do Dia de Tiradentes. As empresas responsáveis pela Rodovia dos Tamoios (SP-99), Osvaldo Cruz (SP-125) e Rio-Santos (SP-55) calculam que 173.731 carros devem descer e circular pelas estradas até este sábado.

O maior movimento é esperado na Tamoios, que liga o Vale do Paraiba – São José dos Campos – e que partir da meia-noite deste sábado passa a ser administrada pela Concessionária Tamoios. Segundo a empresa, a estimativa é que 100 mil veículos desçam para o Litoral Norte.

Pela Osvaldo Cruz, que faz a ligação com de Taubaté com Ubatuba, são calculados em torno de 15,5 mil carros e circulando pela Rio-Santos, o Departamento de Estradas de Rodagens (DER) estima mais de 58 mil veículos.

A orientação é para os turistas evitarem pegar a estrada até as 2h deste sábado e após as 7h até às 18h ou estar ciente que o tráfego será mais intenso.

Informações sobre a situação de tráfego nas rodovias pelo Centro de Operações e Informação do DER serão disponibilizadas aos motoristas para melhor planejamento de sua viagem e para melhor fluidez do trânsito. Equipes estão trabalhando em esquema operacional 24h. Além disso, o tempo estimado de percurso estará disponível no site do DER (www.der.sp.gov.br) e pelo Twitter (@_dersp). Ainda há o telefone de emergências do DER, o 0800 055 5510 .

Cargas

Durante o feriado, os motoristas de caminhões deverão ficar atentos às restrições de tráfego aos veículos de carga. As informações estarão disponíveis no site do DER (www.der.sp.gov.br ).

Balsa

Quem está pensando em atravessar para Ilhabela deve ser atento porque a estimativa da empresa Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa) é que 30 mil veículos devem usar o sistema de travessia de São Sebastião para o arquipélago.

Travessia deve receber 30 mil veículos (Foto: Mara Cirino)

Para atender à demanda deste feriado, a Dersa disponibilizará sete embarcações até terça-feira que trabalharão 24 horas por dia.

Informações sobre o tempo de espera, condições climáticas e número de embarcações em operação podem ser obtidas pelo Twitter - @travessiasdersa –, pelo telefone 0800 77 33 711 e pelo site da Dersa - www.dersa.sp.gov.br.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Servidores do MP do Litoral Norte aderem ao movimento de pré-greve

Servidores do Ministério Público de Caraguatatuba aderiram ao estado de pré-greve decretado pela categoria, que repudia o percentual de reajuste de 6,5% apresentado à classe e segundo os trabalhadores não reflete à necessidade e nem garante o mínimo relativo à correção das perdas inflacionárias sofridas na remuneração dos servidores.

Servidores de Caraguá foram trabalhar de preto (Foto: Thales Stadler)

Os índices oficiais indicam inflação média na casa de 8,13%, na Pauta de Reivindicações o Sindicato dos Servidores do Ministério Público do Estado de São Paulo (Sindsemp/SP), apresentou um percentual de 9,38%, que é o que considera como a reposição correta das perdas inflacionárias.

Nesta quarta-feira, os servidores do Ministério Público do Estado foram trabalhar todos vestidos de preto que simboliza o estado de greve e sinaliza a insatisfação da classe.

Em Caraguá, são sete funcionários entre oficiais e agentes de Promotoria. Segundo o sindicato,  movimento abrangeu também as unidades de São Sebastião, Ilhabela e Ubatuba.

Ainda de acordo com o movimento grevista, a paralisação simbólica não atingiu o atendimento à população, mas se o Ministério Público Estadual não atender as reivindicações, a greve pode ser decretada.

Entre as reivindicações da categoria, o sindicato explica que ainda que houvesse um aumento de valores no Auxílio-Creche, ele continua defasado, e mais tempo ainda para que o Ministério Público aumentasse o Teto Máximo para recebimento o que prejudicou o número de servidores que fariam jus a este direito, pois dependendo da faixa salarial o servidor não teria direito ao recebimento deste auxílio.


Quanto à quitação integral de passivos vencidos há décadas, o Sindsemp/SP informa não ser verdade, “pois possuímos pendências referentes aos anos de 2004 e 2009 que sequer são reconhecidas pelo Ministério Público. Entendemos que o Ministério Público Estadual, tendo prerrogativas constitucionais e Independência Administrativa e Financeira não deveria se ater em aguardar o Poder Executivo para instituir um índice de reajuste para seus servidores, pois exercemos Atividades Ministeriais que são inerentes apenas para serem executadas no Ministério Público do Estado de São Paulo”.

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