Foram 28 anos de existência desde que foi Chip News até o
derradeiro fim como Imprensa Livre. Destes, oito pude contribuir de alguma
forma, sendo dois na primeira passagem, na época que era dirigido pelos Veltman
(Seu Henrique e Igor) e outros seis, os últimos na mão dos portugueses Emídio e
seu filho André Mendes.
Tive a oportunidade de passar por vários diretores – Daniel
Barbosa, Evandro Ribeiro, Ricardo Hiar, Claudio Milito, Amaury Rippa, Rui
Medeiros e, por fim, Claudio Prado Jr.
Trabalhei com excelentes profissionais, citando alguns, pois
a lista é grande – Raquel Salgado, Nívia Alencar, minha eterna editora Selma
Almeida, José Américo Câmera, Acácio Gomes (meu irmão), Gustave Gama Targat
Moreira, Ricardo Hiar, Helton Romano, meus atuais companheiros – Leonardo
Rodrigues Dos Santos (editor-chefe), Odara Gallo Zanetti, que chegou
arrasando,Leninha Viana, menina de futuro, Jessyca Biazinii, como diziam, minha
cria, Daniela Malara Rossii, com sua tranquilidade caiçara, e olha que não é
caiçara, além de Patricia Rosseto, e por aí vai.
São nomes que por todos esses anos passaram pelo Imprensa
Livre, que foi uma escola para os que ensinaram e aprenderam.Salim Jorge
Burihan o ícone do jornalismo no Litoral Norte, Vitor Miki, Alline Costa, que
levaram o jornal para Caraguatatuba, Saulo Carvalho, que foi o nome em Ubatuba,
até Lucas Conejero que fez cobertura de férias e deixou sua marca. Temos ainda
Júlio Buzi, Cesar Rodrigues e mais N nomes que vou deixar para que cada um
possa lembrar.
Sem contar os outros departamentos que fizeram a alma do
Imprensa Livre como Zelia no Comercial, assim como Cicera Ferreira Dos Santos,
Lu Carvalho, Anita Dec e Juliana Camargo Stricker , Neide Oliveira no
Administrativo, Marizia Silva na Diagramação, Felipe Mattos, que deu vida ao
jornal. E os meninos Clei 1 Cleiderman Silva e Clei 2 Cleyson Fernandes, além
de Gabriel Borgesl que levaram sangue novo para esta família.
Nossa, são tantas pessoas que, novamente, peço perdão aos
que não cito aqui, Mas só passando pelas fotos, tem José Antonio Valpereiro,
Reginaldo Pupo, Halsey Madeira, a alma brilhante de Luiz Gustavo Campino
Grunewald, o Grune Grune, e o nosso atual retratista de alma sensível, Jorge
Mesquita.
Tem ainda a Lucinéia Oliveira e a Gislene Santos, que mesmo diante da
crise, estavam lá, firme e forte até o apagar das luzes...
Quantas recordações, quantas pautas boas, quantas
discussões! Só quem esteve ali dentro sabe o que foi, efetivamente, este jornal
que hoje, 14 de abril de 2015, encerrou sua história de maneira melancólica,
achatado pela crise que assola o país, a cidade, pela falta do investimento que
precisava.
Um nó fica na garganta ao lembrar quantas vezes o defendi
ante pessoas que confundiam profissionalismo com politicagem, com pessoas que
viram nas redes sociais maneiras de dar voz a inverdades, mas que naquele
momento lhe era conveniente.
Duvidaram da sua imparcialidade, mas deixo aqui um recado,
não duvide do profissionalismo daquele que está atrás do computador. Aquele que
escreve é o que ama, ou amou, esse veículo que nos deixa.
A audiência realizada na última segunda-feira (13/4/15), no
Tribunal Regional do Trabalho (TRT), em Campinas, mostrou quem realmente trazia
o Imprensa Livre no coração. Adeus!
*28/11/1986
+ 14/04/2015
Que pena. Na torcida para que os profissionais sigam seus caminhos de profissionalismo e sucesso. Estou imensamente triste.
ResponderExcluirValeu Fe, vc tb fez parte desta história!
ExcluirA tristeza é imensa e principalmente o vazio que sinto por ver esta empresa de comunicação que faz parte da história do Litoral Norte, que foi o único jornal diário distribuído nas quatro cidades, acabar desta maneira. São quase três décadas de notícias sobre a nossa região que mostraram os altos e baixos para a população e turistas. Nossa equipe fez o melhor que pode até que a situação ficou insustentável. E mesmo assim muitas vezes pensávamos mais com a emoção do que com a razão pelo desejo de não ver o Imprensa Livre morrer. #luto
ResponderExcluirJessyquinha, #tamu junto!
ExcluirA tristeza é imensa e principalmente o vazio que sinto por ver esta empresa de comunicação que faz parte da história do Litoral Norte, que foi o único jornal diário distribuído nas quatro cidades, acabar desta maneira. São quase três décadas de notícias sobre a nossa região que mostraram os altos e baixos para a população e turistas. Nossa equipe fez o melhor que pode até que a situação ficou insustentável. E mesmo assim muitas vezes pensávamos mais com a emoção do que com a razão pelo desejo de não ver o Imprensa Livre morrer. #luto
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