Mais uma morte por dengue hemorrágica. Foi assim que a
segunda-feira começou no Litoral Norte, mas especificamente em Caraguatatuba,
onde foi dada como oficial a morte de dona Aparecida Correa dos Santos, 63
anos, moradora no bairro Rio do Ouro, por causa da doença.
Este é o segundo caso registro este ano, o primeiro foi em
janeiro quando morreu Adelaide Amaro Simões, 39 anos, moradora no bairro do
Perequê-Mirim, região sul da cidade. O município vive uma epidemia com 1.322 casos confirmados, segundo a
Secretaria Municipal de Saúde. O prefeito Antonio Carlos da Silva já decretou
estado de calamidade pública.
A situação não é muito diferente nos outros municípios que compõem
o Litoral Norte. São Sebastião tem confirmado 682 casos de dengue, Ilhabela 88
e Ubatuba 77, perfazendo 2.169 casos positivos em menos de três meses.
A situação não está nada boa, não está mesmo, pois já vem
provocando reflexos em áreas importantes para a região como turismo. Preocupação
justa porque, quem vem para o litoral, com certeza não quer levar como
lembrança uma picada do mosquito Aedes
aegypti, aquele listrado cuja fêmea transmite a doença, principalmente se o
quadro estiver propício.
E está, porque a chuva tem sido uma constante na região.
Ultimamente todo dia chove e se esta água fica parada, até mesmo em uma tampinha
de refrigerante, é o suficiente para a fêmea colocar seu ovo e novos mosquitos
surgirem sedentos para fazerem a próxima vítima.
Sabe por que isso
acontece? Porque eu, você, seu vizinhos, não ficamos atentos para a necessidade
de eliminar os criadouros do Aedes. Aqui não é só uma questão de poder público
fazendo sua parte. É uma questão de educação, de cidadania, de saúde, que cada
um de nós tem a sua parcela de culpa e acerto.
Quem já teve dengue sabe muito
bem sobre o que falo. Vamos colaborar e mandar o Aedes embora. Está mais do que
claro que DENGUE MATA!
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