Caçada humana a bandido que atacou mãe e filha em Barra do Una

Momento da prisão do acusado por policiais rodoviários estaduais (Foto: Divulgação)

Parentes de mãe e filha atacadas na madrugada deste sábado, dentro de casa, em Barra do Una, e a comunidade, realizaram uma verdadeira caçada humana ao agressor. No final da tarde, ele foi localizado quando fugia em direção à Boraceia, divisa com Bertioga, onde foi preso. 

Revoltados, os moradores saíram atrás do suspeito tão logo as imagens capturadas por câmeras de monitoramento foram divulgadas e o marido da filha, que foi feito refém pelo bandido quando chegava em casa, informou aos familiares e amigos o local onde o bandido teria saltado do carro, no trevo próximo a Bora-Bora. 

De acordo com o investigador chefe do 2º DP, Ricardo Marques, com as características do agressor, cerca de 100 pessoas passaram a persegui-lo nesta área pela mata, mangue, prédios. 

“Sentindo-se pressionado, ele foi até o trevo de Boraceia, e parou um carro que seguia sentido sul. As pessoas que estavam atrás dele continuaram com a perseguição até a base da Polícia Rodoviária Estadual, já em Bertioga, onde informaram que o acusado estava em um Space Fox”, explicou. 

Pouco depois, os policiais rodoviários conseguiram parar o veículo e prenderam o agressor. Vídeos divulgados nas redes sociais mostram que a comunidade queria pegar o bandido, mas ele foi detido pelos policiais e levado para a delegacia. 

Segundo Marques, o agressor foi identificado como Diogo, de 29 anos, morador do Rio de Janeiro, com passagens por roubo em Florianópolis e no Rio. “Ele contou que entrou na casa das vítimas para roubar e que não teria praticado estupro, Teria amordaçado mãe e filha porque quando revirava o imóvel foi surpreendido pelas duas, entrando em luta corporal e esfaqueando-as com violência”. 

O acusado foi autuado em flagrante delito por dupla tentativa de latrocínio (roubo seguido de tentativa de morte”. As vítimas passarão por exame e, se for constatado que houve conjunção carnal, pode responder também por estupro, penas que podem chegar a mais de 25 anos de reclusão.

Momento da prisão de acusado